Como preparar a criança e o adolescente para a volta às aulas?

Grande parte das escolas iniciam suas aulas na próxima semana de fevereiro. Por isso, é muito importante que pais e responsáveis por crianças e adolescentes tomem as medidas necessárias para readequar a rotina, ter atenção à saúde e garantir o bem-estar dos seus filhos dentro e fora da sala de aula.

Retomar o horário padrão de dormir é fundamental para valorizar as horas de sono, necessárias para auxiliar no bom rendimento escolar do estudante. A alimentação também requer adaptação aos horários da escola, bem como o lembrete da necessidade de beber água. A mochila utilizada também é um aspecto a ser observado, pois não deve ultrapassar 10% do peso do seu filho. O tamanho ideal do item é acima da cintura.

Saúde

No retorno ao ano letivo podem surgir sintomas que, até então, não tinham se manifestado, como queixas visuais, dor de cabeça e dificuldade para escutar. É preciso ter atenção a essas alterações, pois elas podem indicar problemas de visão ou audição. Aproveite para verificar se o cartão de vacinas da criança ou do adolescente está atualizado. Se houver vacinas em atraso, realize a imunização o mais rápido possível. Além de proteger seu filho, você contribui para a prevenção de doenças em outros estudantes.

Participação dos pais/responsáveis

A participação familiar também é um aspecto fundamental para o desenvolvimento, comportamento e aprendizagem do estudante.  Quando os pais/responsáveis e outros parentes se envolvem na rotina escolar da criança ou do adolescente, o seu desempenho melhora em todos os sentidos.

Sobre o lanche

Fuja dos salgados da cantina ou de produtos industrializados. O ideal é preparar você mesma o lanche dos pequenos. Ofereça um cardápio diversificado com, por exemplo, um sanduíche natural, um suco e uma fruta.

A lancheira térmica é a melhor opção para evitar que os alimentos estraguem devido ao calor e o suco (de preferência, natural) deve ser preparado pela manhã, antes da hora de ir à escola e guardado em uma garrafa térmica.

Dica: Limpe a lancheira diariamente com água e detergente neutro. Uma vez por semana, passe também um pouco de água sanitária.

 

Fontes: https://blog.tricae.com.br/ e https://www.sbp.com.br/

Gastroenterite nas crianças: causas, sintomas e tratamentos

A gastroenterite é uma das causas mais frequentes de diarreia nas crianças e que é necessário controlar, principalmente um dos seus sintomas: a desidratação. Quais são as causas, os sintomas e os tratamentos mais adequados para combater este problema?
A gastroenterite é uma infeção intestinal, que afeta o estômago (“gastro”) e o intestino (“entero”, que vem do grego). Inicialmente, manifesta-se através de perda de apetite e vómitos e, após 24 horas, também aparece diarreia. O problema mais grave da gastroenterite é a perda de líquidos e sais minerais expulsos nos vómitos.

Causas da gastroenterite

– É geralmente provocada por vírus, bactérias ou outros microrganismos que contaminam os alimentos e a água potável.

– Principalmente no verão, são frequentes os episódios de contaminação por salmonella, um microrganismo que se encontra, entre outros, no marisco proveniente de mares contaminados, nos alimentos cozinhados e deixados ao sol e nos alimentos congelados e descongelados mais que uma vez.

– Frequentemente, a carne pouco cozinhada dos hambúrgueres também se transforma num verdadeiro veículo de gérmenes.

– Por outro lado, e ainda que não sofram sintomas desta doença, aqueles que manipulam alimentos com as mãos sujas de pequenos restos de fezes, também podem estender o contágio com muita facilidade. Na verdade, são muitos aqueles que podem ser portadores saudáveis de gérmenes infeciosos transmitidos através das fezes.

– É extremamente fácil que as crianças tenham gastroenterite, já que esta é transmitida pelos alimentos contaminados, restos de fezes presentes nos brinquedos, pelas mãos dos companheiros de brincadeiras e inclusive pelas auxiliares dos infantários, que mudam dezenas de fraldas por dia.

Sintomas de gastroenterite: a desidratação

A desidratação é um dos principais sintomas de gastroenterite. Trata-se de uma perda de líquidos tão intensa que põe em perigo o equilíbrio hidrossalino do organismo, que atua em todos os intercâmbios entre células e sangue. O equilíbrio hidrossalino é particularmente vulnerável nos lactentes; já que o seu corpo é formado em grande parte por líquidos e, por razões complexas, também perdem estes líquidos com mais facilidade e velocidade do que os adultos.

Como tal, é importante reconhecer os sintomas da desidratação, que nunca é imediata e, portanto, pode ser tratada a tempo. Estes são os sintomas mais relevantes:

– Uma perda de peso entre 5-10% (acima de 10% a desidratação é grave).

– A fralda está seca por falta de produção de urina.

– Os lábios estão secos.

– A saliva é escassa.

– A criança tem olheiras.

– A criança está cansada e falta-lhe energia.

– Quando a pele da barriga é beliscada com os dedos, não volta à posição inicial.

Nestes casos, corre-se o risco de que o volume de sangue da criança diminua, até ao ponto de a tensão descer precipitadamente e os rins deixarem de funcionar. Um bebé de poucos meses pode desidratar-se em poucas horas, o que já não acontece em crianças entre os dois e os três anos.

Como reagir

Perante um episódio de desidratação é necessário administrar uma solução hidratante à criança ou oferecer-lhe água com uma pitada de sal dissolvida. Se a criança vomitar, a bebida deve ser administrada em colheradas: deste modo, a criança consegue reter a água no estômago mais facilmente. Se o bebé não consegue beber pelo sabor desagradável, pode dar-lhe apenas água.

Quando procurar o pediatra

É necessário ir imediatamente às urgências, se:

– Há sangue nas fezes.

– Apresenta um ou mais sintomas de desidratação, por exemplo, se a fralda permanece seca durante mais de 4 a 6 horas seguidas. Nas urgências, ser-lhe-ão administrados líquidos por via endovenosa. Enquanto isso, é necessário que beba o máximo possível de solução hidratante, de 5 em 5 ou 10 em 10 minutos. Se vomitar, é necessário dar-lhe a bebida à colher.

Deve telefonar ao pediatra quando:

– A criança tem menos de seis meses

– A criança vomita, tem febre ou parece cansada e perdeu o apetite.

– Tem a língua seca e urina pouco.

– A diarreia repete-se sem diminuir durante mais de dois dias.

– Como consequência dos vómitos, a criança não bebe e não consegue reter os líquidos ingeridos

 

Fonte: https://www.omeubebe.com/