Sinusite Assintomática: O Inimigo Silencioso da Saúde Respiratória

Sinusite, um termo que muitas vezes é associado a dor facial intensa, secreção nasal e uma série de outros desconfortos. Porém, o que poucos sabem é que a sinusite pode, sim, estar presente mesmo sem manifestar tais sintomas clássicos. Ao longo da minha jornada como otorrino, me deparei com casos de sinusite assintomática, uma forma silenciosa da doença que pode passar despercebida, mas que necessita de atenção e tratamento adequado.

Muitas vezes, pacientes chegam ao meu consultório sem queixas típicas de sinusite, mas com problemas como ronco, apneia ou obstrução nasal. Após uma avaliação detalhada, descobrimos que a raiz de seus problemas é, na verdade, uma sinusite assintomática.

Desmistificando a Sinusite

A associação comum de sinusite a dor facial ou cefaleia é uma simplificação que pode levar a diagnósticos errôneos e tratamentos inadequados. A sinusite é uma inflamação dos seios paranasais que pode ser desencadeada por uma infecção, alergia ou qualquer outro fator que interfira na drenagem normal do muco dos seios para o nariz e a garganta.

A sinusite assintomática não apresenta os sintomas clássicos, mas isso não significa que esteja totalmente silenciosa. Alguns pacientes podem experimentar mal-estar geral, fadiga, ou até mesmo um leve desconforto facial que não é percebido como relacionado à sinusite. A halitose (mau hálito) é outro indicador possível, juntamente com uma descarga posterior ou anterior de muco, que pode ser mais evidente pela manhã.

Diagnóstico Preciso

A tomografia computadorizada dos seios paranasais é o exame de escolha para avaliar a extensão e a gravidade da sinusite. Este exame proporciona uma visão detalhada das estruturas nasais e paranasais, permitindo identificar qualquer inflamação, bloqueio ou outras anormalidades.

Tratamento da Sinusite Assintomática

O tratamento da sinusite, mesmo na ausência de sintomas típicos, é crucial para prevenir complicações futuras e melhorar a qualidade de vida do paciente. O tratamento pode incluir:

1. Medicação: Antibióticos podem ser prescritos se houver uma infecção bacteriana. Além disso, medicamentos para aliviar a inflamação e melhorar a drenagem do muco também podem ser úteis.

2. Lavagem Nasal: A lavagem nasal regular com solução salina pode ajudar a manter as passagens nasais limpas e facilitar a drenagem do muco.

3. Cirurgia: Em casos graves ou persistentes, a cirurgia pode ser necessária para corrigir anormalidades anatômicas e melhorar a drenagem dos seios paranasais.

É imperativo desmistificar a ideia de que a sinusite só existe na presença de dor ou desconforto facial severo. A educação dos pacientes sobre a variedade de apresentações da sinusite, incluindo a forma assintomática, é crucial para o diagnóstico precoce e o tratamento eficaz.

A sinusite assintomática pode ser um desafio tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde. A ausência de sintomas clássicos pode levar a um diagnóstico tardio, exacerbando o problema. Como otorrinolaringologista, enfatizo a importância de uma avaliação completa e precisa para qualquer indivíduo que apresente problemas respiratórios ou nasais persistentes, mesmo na ausência de sintomas típicos de sinusite.

O tratamento adequado é crucial para prevenir complicações e garantir uma melhor qualidade de vida para os pacientes. Portanto, se você tem enfrentado problemas como ronco, apneia ou obstrução nasal, agende uma consulta para uma avaliação minuciosa e descubra se a sinusite assintomática está por trás de seus problemas.

FONTE: https://otorrinofaustonakandakari.com.br/noticias/sinusite-assintomatica/

O Carnaval das crianças fiquem atentos!

O Carnaval pode ser muito divertido para as crianças, mas é importante garantir a segurança e o bem-estar delas. Aqui estão algumas dicas:

1. Segurança e Identificação

Coloque uma pulseira de identificação com nome e telefone dos responsáveis.
Combine um ponto de encontro caso a criança se perca.
Sempre segure a mão da criança em locais movimentados.

2. Fantasia Confortável

Escolha fantasias leves e frescas para evitar calor excessivo.
Prefira calçados confortáveis, como tênis ou sandálias seguras.
Evite acessórios pequenos ou pontiagudos que possam machucar.

3. Proteção Contra o Sol e o Calor

Use protetor solar e reaplique ao longo do dia.
Chapéus e óculos de sol ajudam a proteger do sol forte.
Mantenha a criança hidratada com água e sucos naturais.

4. Cuidados com a Alimentação

Dê preferência a lanches leves e saudáveis.
Evite alimentos de origem duvidosa vendidos na rua.

5. Som e Multidão

Se o evento for muito barulhento, protetores auriculares infantis podem ajudar.
Evite locais muito cheios para prevenir empurrões e desconforto.
6. Brincadeiras e Segurança
Se for usar spray de espuma, prefira os atóxicos e ensine a criança a não direcionar nos olhos dos outros.
Prefira festas infantis ou matinês voltadas para crianças.
Com esses cuidados, o Carnaval pode ser uma festa segura e cheia de alegria para os pequenos! 🎭🎉

Para agendar consultas, entre em contato conosco pelo nosso
WhatsApp 📲. 83 98706-9020

Acesse:
www.draflaviaparedes.com.br

#clinica #familia #guarabira #especialidades #pediatra #psicóloga #otorrinolaringologista #psiquiatra #saúdemental

Festas Juninas e as crianças.

São João e os perigos dos fogos de artifício para as crianças.

Apesar de toda sua beleza, é necessário tomar cuidado, pois os fogos de artifício podem representar riscos para as crianças.

A fumaça emitida pelos fogos pode causar o ressecamento, vermelhidão e coceira nos olhos.  Além desses sintomas, também é comum que pessoas sintam ardência e outros tipos de irritação. Existem casos, inclusive, em que pacientes desenvolvem casos de conjuntivite devido à exposição aos foguetes e rojões.

O calor e as fortes luzes emitidas pelos fogos também podem resultar em queimaduras parecidas com as causadas pelo sol nos olhos e corpo. Em casos mais amenos, apenas serão sentidos os sintomas da fotofobia. A questão é que, quando acidentes mais graves acontecem, é possível que a pessoa tenha uma perda permanente da visão, já que as queimaduras podem mudar a própria estrutura do olho e de partes do corpo.

Dicas para soltar fogos com segurança

Se você estiver encarregado da queima de fogos este ano, fique atento a essas dicas:

– Os fogos de artifício não devem ser manuseados por crianças;
– Na hora de soltar os fogos, afaste-os o máximo possível do seu corpo;
– Mantenha a projeção dos fogos inclinada para uma área segura;
– Não tente reacender rojões que não explodiram – eles podem explodir quando você se aproximar;
– Não coloque os artefatos nos bolsos ou próximos ao seu corpo;
– Nunca solte fogos em ambientes fechados.

Apesar de todos os riscos, basta ter cuidado e garantir que sua comemoração não se torne uma tragédia.

Orientações para escolas

Medidas de prevenção e controle da Influenza (Gripe) para a comunidade escolar

A cada temporada de gripe é esperado que ocorram aglomerados de casos em instituições escolares. Para prevenir a transmissão é recomendado manter os ambientes ventilados, implementar medidas de higiene do ambiente escolar e estimular que os indivíduos apliquem a etiqueta respiratória e aumentem a ingestão de líquidos.

Frente a casos de gripe na comunidade escolar o Ministério da Saúde indica a quimioprofilaxia individual de pessoas consideradas com condições e fator de risco para complicações por influenza. Não está indicada quimioprofilaxia para toda a comunidade escolar nem realização de vacinação de Influenza. Também não está indicada a suspensão de aulas e demais atividades na escola como medida de prevenção e controle de infecção.

Além disso, alunos, professores e demais funcionários que adoecerem devem permanecer em casa por até 7 dias após início dos sintomas ou até 24 horas após cessar a febre, com vistas a diminuir a transmissão da gripe.

As seguintes medidas de prevenção individual devem ser estimuladas pelos professores, cuidadores, alunos e funcionários buscando diminuir a transmissão de pessoa a pessoa:

Higienizar as mãos com água e sabonete/sabão antes das refeições, após tossir, espirrar ou usar o banheiro;
Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após tossir ou espirrar ou após contato com superfícies;
Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
Proteger com lenços (preferencialmente descartáveis) a boca e nariz ao tossir ou espirrar para evitar disseminação de gotículas das secreções; na impossibilidade de serem usados lenços, recomenda-se proteger a face junto à dobra do cotovelo ao tossir ou espirrar;
As escolas/creches devem buscar implementar medidas que diminuam a contaminação de objetos e ambientes tais como:

Prover dispensadores com preparações alcoólicas para as mãos e estimular os alunos a higienizar as mãos após contato com secreções respiratórias;
Prover lavatório/pia com dispensador de sabonete líquido, suporte para papel toalha, papel toalha, lixeira com tampa com acionamento por pedal, para o descarte de lenços e lixo;
Realizar a limpeza e desinfecção das superfícies das salas de aula e demais espaços da escola (classes, cadeiras, mesas, aparelhos e equipamentos de educação física) após o uso. O vírus da influenza é inativado pelo álcool a 70% e pelo cloro. Portanto, preconiza-se a limpeza das superfícies, com de-tergente neutro seguida da desinfecção soluções desinfetantes.
Preferir não utilizar bebedouros. No entanto, na impossibilidade disto, evitar compartilhamento de copos/vasilhas. Estimular a utilização de garrafas de água individuais.
Em creches, lavar regularmente os brinquedos com água e sabonete/sabão.

Atenção:

Alunos, professores, cuidadores e funcionários com síndrome gripal devem
ser encaminhados para atendimento médico.

É caso suspeito de gripe: Toda pessoas que apresentar doença aguda de início súbito, com febre, tosse ou dor de garganta acompanhado de ao menos um desses sintomas: cefaléia (dor de cabeça), mialgia (dor nos músculos), artralgia (dor nas articulações).

Importante: Recomenda-se que o indivíduo doente com síndrome gripal, permaneça em casa durante os 7 dias após o início dos sintomas, período em que está transmitindo o vírus ou até 24 horas após cessar a febre.

Fonte: https://cevs.rs.gov.br/orientacoes-para-escolas

Três receitas saudáveis para fazer na Páscoa

Páscoa chegando, e na cabeça de muitas mãe já acende um alerta vermelho. Muitos doces, chocolates, comidas gordurosas.Tem também as mães de crianças com menos de 2 anos, que ainda não consomem açúcar, e não encontram muitas alternativas durante a páscoa.

Mas a páscoa não precisa ser cheia de açúcar, afinal, a parte central dessa comemoração não deveria ser os doces, e sim o momento em família e de criar boas lembranças. E pra quem é religioso, a comemoração religiosa. Nesse momento de quarentena, tudo fica mais difícil. Não dá pra reunir a família inteira para um grande almoço. Mas vamos aproveitar esse dia com que está junto com a gente no isolamento, para criar memórias boas para as crianças, e nos fortalecer também.

Nesse momento de quarentena, tudo fica mais difícil. Não vai dar pra reunir a família inteira pra um grande almoço. Uma grande comemoração vai ficar pra depois. Mas vamos aproveitar esse dia com quem está junto com a gente no isolamento.

Sendo assim, trouxemos para vocês algumas ideias de comidas de páscoa saudáveis para as crianças.

Brigadeiro de biomassa de banana verde

Brigadeiro é um clássico das festinhas! Aqui temos uma receita saudável, que pode ser usado em várias ocasiões.

1 xícara (chá) de biomassa de banana verde;
2 colheres (sopa) de cacau em pó;
2 colheres(sopa) de açúcar mascavo;
2 colheres (sopa) de óleo de coco;
Coco ralado para cobrir.

MODO DE PREPARO
Coloque todos os ingredientes na panela;
Em fogo baixo, mexa até começar a desgrudar da panela, em ponto de brigadeiro;
Deixe esfriar, enrole em bolinhas e passe no coco ralado;
Aproveite!

 

Trufas super saudáveis

Ingredientes:

1 xic chá de castanha do pará
1 xic chá de damascos secos
1 xic chá de uvas passas pretas
cacau em pó 100% a gosto

MODO DE PREPARO

Processar o damasco, a uva passa e as castanhas até virar uma massa homogênea

Depois que a massa estiver pronta, faça bolinhas com as mãos e passe no cacau em pó

Colomba pascal integral

Ingredientes:
4 colheres de chá de fermento biológico granulado seco
xícara de leite de soja zero açúcar (240ml)
6 colheres de sopa de adoçante em pó para forno e fogão
100g de margarina light derretida (10 segundos no microoondas)
2 ovos – 2 claras – 1 colher de chá de casca de laranja ralada
1 colher de chá de essência de baunilha
100g de uvas passas – 1 pitada de sal
100g de damasco seco picado
100g de ameixas pretas secas picadas
4 xícaras de chá de farinha de trigo integral (usei orgânica) peneirada
Cobertura :
4 colheres de sopa de farinha de castanhas (como eu não tinha, fiz em casa triturando as castanhas)
4 colheres de sopa de amêndoas moídas
2 colheres de sopa de adoçante em pó
2 claras
Modo de preparo
Pré-aqueça o forno.
Em uma tigela grande, coloque as claras e bata levemente.
Acrescente os ovos inteiros e incorpore. Em seguida, coloque o leite de soja.
Vá peneirando a farinha aos poucos e misturando com o auxílio de uma colher de pau. Descarte os granulados que ficam na peneira.
Quando acabar de acrescentar toda a farinha, coloque a manteiga derretida, o adoçante e a baunilha. Misture até incorporar tudo.
Adicione o fermento (deixei 5min na água morna) e misture. Por último adicione as frutas secas.
Leve ao forno em uma fôrma untada por cerca de 25 minutos.
Retire do forno e coloque a cobertura.
Leve ao forno por mais 10 minutos. Pronto!

E você, tem alguma receita saudável de páscoa para compartilhar? Conta pra gente nos comentários!

 

Capriche na decoração e aproveite o dia com as crianças

Dengue em crianças: saiba os sintomas, sinais de alerta e tratamento

Pais e responsáveis devem ficar atentos a mudanças de comportamento, como choro constante e sinais de irritabilidade

Os sintomas de dengue no público infantil são semelhantes aos observados nos adultos. Geralmente a doença aparece por meio de febre, dor de cabeça (atrás dos olhos), dores no corpo, fadiga, fraqueza, manchas, erupções e coceiras na pele. O desafio em identificar reside nos casos dos mais novos, como bebês, que ainda não sabem se comunicar. É preciso verificar se a criança está mais quieta, se aceita menos líquido ou o seio materno e se a urina diminuiu.

Em ocorrências severas, pode haver dores e sangramentos importantes. A recomendação é buscar ajuda médica imediatamente. “Os sinais de alarme mais comuns são dores muito intensas, principalmente abdominal. Em crianças menores ou que não se comunicam, os sintomas se refletem em irritabilidade e choro contínuo, vômitos persistentes, sangramentos de mucosa, como nariz e gengiva, ou nas fezes.”

O diagnóstico em pacientes pediátricos é baseado na identificação dos sintomas, levando em conta o contexto epidemiológico. A confirmação pode vir de testes laboratoriais específicos, como isolamento viral, técnicas de PCR e sorológicos.

Para crianças com dengue, assim como para adultos, a febre pode ser controlada com o uso de paracetamol ou da dipirona. O AAS (ácido acetilsalicílico) e os anti-inflamatórios são contraindicados. Além disso, é fundamental que a criança seja incentivada a ingerir bastante líquido.

Já os usuários que não apresentam sintomas graves e não possuem condição de saúde especial, comorbidades ou risco social, o tratamento é realizado por meio da hidratação via oral e a prescrição de analgésicos, sendo necessária uma reavaliação clínica de 24h a 48h. “Nesse contexto, ressalto que a idade menor de 2 anos é considerada uma condição de saúde especial, devido ao maior risco de agravamento”

Como prevenir

A melhor forma de prevenção da dengue é a erradicação do mosquito vetor da doença, o Aedes aegypti. Assim, é fundamental cuidar do ambiente e da comunidade em que se vive, evitando o acúmulo de água e, consequentemente, os focos de proliferação das larvas. Vasos de plantas, sanitários sem tampa, ralos sem tela protetora, baldes, garrafas, pneus, água atrás da geladeira e ar condicionado são objetos que precisam ser monitorados.

Uma outra forma de proteção são os repelentes, cujo uso é permitido em crianças, desde que seja observada a faixa etária adequada indicada no produto. Em adição, é necessário ainda que os pais mantenham o cartão de vacinação infantil atualizado, uma vez que a faixa etária a ser priorizada para receber o imunizante da dengue será de 6 a 16 anos.

Onde buscar atendimento

Ao observar sintomas leves da doença, a pessoa deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBSs) de referência.

Paraíba recebe as primeiras vacinas contra a dengue e realiza distribuição das doses

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Núcleo de Imunizações, recebeu, nesta segunda-feira (12), o primeiro lote da vacina contra a dengue (Qdenga) com 37.040 doses do Ministério da Saúde (MS). As doses serão distribuídas pela SES, nesta quinta-feira (15), para a 1ª Região de Saúde da Paraíba.

A população alvo para a vacinação são crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, cuja faixa etária tem alto número de hospitalização por dengue. O esquema será de duas doses com intervalo de três meses entre elas. O quantitativo a ser recebido será direcionado para a primeira dose do esquema preconizado.

O Núcleo de Imunizações da SES vai realizar, na quinta-feira (15), às 9h, um alinhamento técnico para operacionalização da vacinação com os coordenadores de imunização e operadores de sistema de informação dos 14 municípios que compõem a 1ª Região de Saúde da Paraíba: João Pessoa, Santa Rita, Cabedelo, Bayeux, Conde, Caaporã, Sapé, Alhandra, Pitimbu, Cruz do Espírito Santo, Lucena, Mari, Riachão do Poço e Sobrado.

Importante ressaltar que, caso a criança ou adolescente tenha sido diagnosticado com dengue, é necessário aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal. Três meses depois da primeira aplicação do imunizante, será hora de receber a segunda dose.

A vacina contra a dengue foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) e com essa iniciativa o Brasil se torna o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público de saúde.